Realiza-se em diversas paróquias deste padroeiro, tanto na cidade como na zona rural, com especial destaque à festa realizada no mês de janeiro na Praça Barão de Santarém (São Sebastião), onde está situada a Igreja de mesmo nome. Na ocasião são realizadas missas, novenas, procissão terrestre, além do arraial com vendas de comidas típicas e parque de diversão.
Realiza-se no dia 29 de junho quando o Santo pescador é homenageado com a tradicional procissão fluvial, reunindo grande número de embarcações de variados portes, enfeitadas para a ocasião.
A festividade de Nossa Senhora da Conceição começa no sábado, véspera do Círio, quando acontece a trasladação da imagem da Virgem da Igreja Matriz para a Igreja de São Sebastião de onde a romaria sai na manhã de domingo.
O início da homenagem à padroeira se confunde com a própria história de Santarém. O fundador da cidade, o Jesuíta João Felipe Bettendorf, consagrou a então aldeia dos Tapajós à Virgem Imaculada. Há registros de que o primeiro Círio foi realizado em 29 de novembro de 1919. Com o passar dos anos a romaria foi atraindo um maior número de pessoas que não medem sacrifícios para saudar a Virgem da Conceição pelas ruas de Santarém.
Há mais de 70 anos, no final do mês de novembro, as ruas da cidade enchem-se de gente e de fé. O círio, num percurso com mais de 10 Km, percorre as principais ruas e avenidas da cidade, como São Sebastião, Cuiabá e Tapajós. São mais de 3 horas de romaria que reúne católicos de todos os lugarejos e dos demais Municípios do Baixo Amazonas.
No dia 08 de dezembro, o dia da Festa de Nossa Senhora da Conceição, acontece o encerramento das comemorações em homenagem à padroeira da cidade com festa, arraial, culminando em uma tradicional queima de fogos. Acontece ainda, há 3 anos, a Caminhada de Fé com Maria, ou seja, uma romaria de milhares de fiéis saindo de madrugada da Vila de Mojuí dos Campos até a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, onde é celebrada uma missa de recepção aos romeiros.
Festival católico realizado na mesma época do carnaval, reúne milhares de pessoas, no Estádio Municipal Jáder Barbalho, para um período de reflexão, celebrações e orações.
A Festa do Divino Espírito Santo é uma das manifestações sacro-folclóricas da Amazônia, na margem esquerda do rio Tapajós, na comunidade do Mangal (Parauá).
A Festa apresenta dois aspectos distintos:
Religioso: tem trasladação, círio e celebração eucarística. Todos os anos é renovada a relação dos festeiros, as pessoas dão os seus nomes para mordomos e juizes. Os mordomos concorrem ao sorteio do piloro que se realiza ao meio dia, no dia da grande festa. O piloro consiste em sortear os nomes dos mordomos para ser o maior festeiro (Imperador ou Imperatriz). O festeiro sorteado recebe a coroa do Divino Espírito Santo da cerimônia de coroação, onde se destrona o antigo festeiro e entrega-se para o novo. São oito dias festivos, todas as noites tem novenas e ladainhas ao Divino, no final de cada reza é distribuído gratuitamente café e biscoito de carimã feito de mandioca para o povo participante. No penúltimo dia após a procissão é feito a cerimônia do piloro pelas mestras cerimoniais da festa onde é sorteado o novo festeiro. Logo após distribui-se o almoço gratuito para o povo na barraca da festa.
O símbolo do Divino Espírito Santo é uma coroa toda trabalhada em prata antiga e tem mais de 130 anos.
Profano: Levanta-se o mastro no primeiro dia da festa. No último dia derruba-se o mastro com a dança dos pretos. A bebida predominante nesse dia como de costume é o tarubá, que se distribui para o povo. O mastro tem mais de 70 anos, é uma peça de cedro que todos os anos é erguido, enfeitado de frutas e bebidas típicas da região. No topo do mastro fica uma bandeira rodeada de biscoitos de carimã. Na bandeira do mastro e nas bandeiras dos foliões está desenhado um “Pombo” significando o Espírito Santo; as frutas, bebidas, comidas e os biscoitos simbolizam para os comunitários a colheita da lavoura. O ritual do mastro é de responsabilidade dos juízes da festa, que ficam encarregados da sua derrubada e de fazer grande varrição. Com o mastro derrubado os comunitários formam um cortejo harmonioso dançando o marabaixo e bebendo o tarubá nas casas dos festeiros, retornando assim ao salão da festa onde continuam dançando e dando por encerrado a grande e tradicional Festa do Divino Espírito Santo dos Inocentes.